quinta-feira, 26 de maio de 2011

PASSANDO A LIMPO

Na areia muda
Do mar que visito
Nas noites que sonho
Faço o caminho silencioso
Passos desmedidos
Digo e desdigo
Deixo pra tras
O viver já vivido
E, na volta
Não há marcas,
Pois que todas foram desmarcadas
Pela água salinada do mar
Que com sua força invadiu
O frisado dos meus pés descalços.
(Mar Pernambucano???)